Chocalhos, bolhas e pintura

Chocalhos  

Uma boa qualidade de acolhimento faz com que os bebês se sintam seguros e confortáveis durante os primeiros dias de escola, em um novo ambiente. Para garantir essa acolhida, o espaço esteve sempre aconchegante e com muita afetividade. Os chocalhos sonoros foi um dos recursos pedagógicos que atraiu os bebês pelo som, por ser um brinquedo que despertou a atenção e a curiosidade, estimulando-os a se movimentar, assim relataram as professoras.  

Os chocalhos foram confeccionados pelas professoras, que utilizaram garrafa pet pequena e materiais de diferentes sons em miniatura: pedrinhas coloridas, sagu, prendedores, dados pequenos e bolinhas peroladas, entre outros. As tampas foram bem lacradas para oferecer segurança ao manusear, pensando sempre nas necessidades e no bem-estar dos bebês.  

Todos fizeram a exploração juntos e, por alguns momentos, ficaram muito tranquilos e sem chorar. Foi gratificante ver os bebês realizarem movimentos por conta própria, pegando um objeto, soltando e pegando outro. "Vimos movimentos espontâneos, encantadores e inesperados”, relata a professora Raquel Alencar.   

Bolhas de sabão  

Já no dia 15 de fevereiro, a turma do Berçário II A/B sala dois, das professoras Yngrid Serafim e Gisele Silveira, realizou a experiência de brincar com bolhas de sabão.  

Essa atividade foi realizada no período de acolhimento, momento que consiste em fazer os bebês se sentirem bem, seguros, amados e protegidos, valorizando a socialização e as trocas entre educadores e bebês.  

Quando as professoras começaram a soprar e fazer as bolhas, os bebês ficaram com os olhares atentos, e já não havia espaço para o choro. A surpresa tomou conta daquele momento, contagiando os pequenos.    

Entre os objetivos dessa brincadeira está o estímulo à coordenação motora e visual. Soprar bolhas de sabão trabalha os movimentos corporais, ajuda na percepção e atenção e nos movimentos dos músculos faciais e labiais, além de proporcionar sensação de bem-estar.  

Acolhendo com alegria  

No período inicial do ambiente escolar são necessárias práticas e propostas significativas para fazer a diferença na vida de cada bebê. Por isso, nesse momento, a palavra-chave é “acolher”. Seguindo essa ideia, as professoras Caroline Flores e Joyce Santos, do agrupamento Berçário II C/D, resolveram propor a vivência “Pintura no plástico com tinta comestível”, um momento de bastante exploração.   

A proposta foi realizada na área interna do Centro de Educação Infantil (CEI). Para isso, as educadoras envolveram um plástico em uma mesa que estava virada ao contrário, para que os bebês pudessem pintar. Logo foram disponibilizados alguns pratos com tinta, confeccionada com farinha de trigo, água e corante comestível, além de pincéis de vários tamanhos e formas. Além de despertar o interesse pela arte, a atividade favoreceu a interação entre a turma.